segunda-feira, 4 de abril de 2011

Aracaju participa de campanha pelo autismo

Aracaju participa de campanha pelo autismo

Instituído em 2008 pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Mundial da Conscientização do Autismo é lembrado em diversos países neste sábado, 2. Para chamar a atenção da sociedade pelo combate ao preconceito a pessoas com a doença, a Prefeitura de Aracaju aderiu à campanha, simbolizada com a iluminação na cor azul de diversos prédios e monumentos mundiais.

Em Aracaju, serão iluminados, a partir das 18h30, o relógio situado no Parque Governador Augusto Franco (Parque da Sementeira) e o Viaduto Jornalista Carvalho Déda (Viaduto do D.I.A.). Para a presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Lucimara Passos, a ação representa um apoio da sociedade aracajuana aos autistas.

A gente precisa despertar nas pessoas a ideia de que a sociedade deve ter cada vez menos preconceito. Além de tentar conscientizar os cidadãos contra o preconceito, a participação da cidade nesse movimento mundial é uma forma de apoiar mães e famílias que lutam pela inclusão dos autistas, afirma Lucimara.

A ação também acontece em outras cidades do mundo e do Brasil. Em São Paulo, a Ponte Octávio Frias de Oliveira, conhecida como Ponte Estaiada, será iluminada de azul, assim como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Congresso Nacional, em Brasília, entre diversos outros locais no país. A cor azul foi escolhida pela ONU para representar o autismo.

Autismo

O autismo é uma doença que consiste em disfunções mentais que alteram o desenvolvimento da criança, dificultando a comunicação, socialização e causando distúrbios de comportamento. Na maioria das vezes, a doença é descoberta quando a criança atinge cerca de um ano e meio e apresenta dificuldades para aprender a andar, falar e coordenar movimentos.

No Brasil, a cada 110 crianças que nascem, uma é autista. Atualmente a doença acomete mais crianças que a Aids e a diabetes juntas, somando cerca de dois milhões de brasileiros com autismo. No mundo já são cerca de 70 milhões de pessoas com a doença. O autismo não tem cura, mas pode ser tratado para melhorar o desenvolvimento da criança e auxiliar na inclusão social.

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