quinta-feira, 7 de abril de 2011

Polícia do Rio divulga nomes de alunos mortos em escola


A Polícia Civil do Rio de Janeiro divulgou por volta das 17h30 desta quinta-feira (7) uma lista parcial das crianças mortas na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, no horário, três corpos ainda não haviam sido identificados. Ao menos 12 estudantes foram mortos e 13, feridos. Veja os nomes abaixo:
1- Karine Chagas de Oliveira, 14 anos
2- Rafael Pereira da Silva, 14 anos
3- Milena dos Santos Nascimento, 14 anos
4- Mariana Rocha de Souza, 12 anos
5- Larissa dos Santos Atanázio, (aguardando documento)
6- Bianca Rocha Tavares, 13 anos
7- Luiza Paula da Silveira, 14 anos
8- Laryssa Silva Martins, 13 anos
Wellington de Oliveira, autor dos disparos, é ex-aluno da escola e invadiu pelo menos duas salas de aula atirando. A ação do criminoso só foi interrompida com a chegada de policiais. Um agente atirou na perna do assassino, que se matou em seguida.
Os alunos feridos foram levados para os hospitais Albert Schweitzer, Adão Pereira Nunes, Universitário Pedro Ernesto, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia e hospital da Polícia Militar.
De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, cerca de 1.000 alunos estudam na escola, dos quais 400 no turno da manhã, entre o 4º e o 9º ano, com idades que variam entre nove e 14 anos.


Carta de atirador não diz que
ele seria portador do vírus HIV





carta deixada pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira na Escola Municipal Tasso da Silveira não menciona que ele seria portador do vírus HIV. A informação foi dada pelo subprefeito Edimar Teixeira durante entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira (7). Após a divulgação da carta pela Polícia Civil, no entanto, a informação não se confirmou.
Segundo o assessor de Edimar Teixeira, Ronado Cunha, a informação teria sido um mal entendido, uma vez que, ao falar sobre a existência da carta, o subprefeito foi interrompido por uma jornalista que perguntava o motivo que teria levado Washington a praticar o crime.
A resposta à jornalista de que o atirador teria cometido o crime por ser portador de HIV não estava vinculada à declaração sobre a existência da carta. Teixeira teria ouvido a informação de um integrante da direção da escola.

A carta também não faz menções diretas ao islamismo, conforme informado por policiais na manhã de quinta-feira, mas descreve o que se assemelha a um ritual fúnebre islâmico. Leia a carta.




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